Agentes e escrivães cobram do governo do
Estado o aumento do piso salarial; serviços ficam prejudicados nos próximos
três dias.
Policiais
civis iniciam, nesta segunda-feira (20), a paralisação das atividades por 72
horas. Os serviços da PC estão parados pelos próximos três dias. Agentes e
escrivães de polícia cobram do governo Renan Filho (MDB) a valorização por meio
do aumento do piso salarial da categoria.
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas
(Sindpol/AL), atualmente, as duas categorias são as que recebem o pior piso
salarial da Segurança Pública.
A mobilização, nesta segunda, acontece na Central de
Flagrantes I, no bairro do Farol, em Maceió, a partir das 8h, devendo os
policiais civis permanecerem - durante todo o dia - no local.
Já nesta terça-feira (21), a concentração ocorrerá em
frente à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), também a partir das 8h.
Na Seplag, a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis se reunirá com o
secretário Fabrício Marques, às 15h, para tratar do aumento do piso salarial da
categoria.
Para amanhã, o Sindpol disponibilizará de música ao vivo
a serviços gratuitos de saúde, como aferição de pressão, limpeza de tártaro,
aplicação de flúor e avaliação odontológica.
Nas duas mobilizações, o Sindicato disponibilizará café
da manhã, almoço e lanche.
Por sua vez, na quarta-feira (22), a diretoria visitará
as delegacias para reforçar a paralisação.
Valorização
Os agentes e escrivães de polícia lutam pelo
reconhecimento do nível superior da categoria. Atualmente, agentes e escrivães
recebem o pior piso salarial da Segurança Pública.
Como se não bastasse, o Governo do Estado também enviou
mensagem à Assembleia Legislativa (ALE), criando o serviço voluntário para os
delegados e concedendo plano de carreiras aos peritos oficiais, quando em
última negociação, o secretário da Seplag, Fabrício Marques, havia informado
que o governo não iria enviar projeto de lei sobre serviço voluntário nem
conceder reajuste a nenhuma categoria.
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, informa que a
categoria também acumula perdas salariais de 16%, além da inflação deste ano.
"O descaso do governo com os agentes e escrivães culminou em revolta da
categoria, resultando na decisão da paralisação de 72 horas", revela.
REDAÇÃO:JBTNOTICIAS
FONTE:
Gazetaweb