TIROTEIO NO CENTRO DE MACEIÓ DEIXA UM MORTO



TIROTEIO NO CENTRO DE MACEIÓ DEIXA UM MORTO E UM PRESO.


Uma suposta troca de tiros envolvendo bandidos e um policial que estaria à paisana deixou um morto, no início da manhã desta terça-feira (23), em trecho da Rua Zacarias Azevedo, próxima à estação ferroviária, no centro de Maceió. Testemunhas informaram à Gazeta web terem visto que o tiro disparado partiu de um ocupante da viatura utilizada pelos militares que fazem a segurança do secretário de Segurança Pública (SSP), coronel Paulo Domingos Lima Júnior.
A informação de que seria um PM que acompanha o gestor o responsável pelo disparo na cabeça da vítima não foi confirmada pelo capitão J. Moreira, supervisor do dia do 1ª Batalhão de Polícia Militar (BPM).
De acordo com o supervisor, cuja guarnição foi acionada ao local, dois criminosos teriam esboçado alguma reação durante uma possível abordagem e houve revide. Um militar, que não quis se identificar, disse que testemunhas relataram que um policial teria efetuado o disparo contra a "vitima".
O capitão Moreira relatou que Gabriel, de 17 anos, e o comparsa, Lideram Domingos da silva, 20 anos, vinham praticando arrastões desde cedo, inclusive, no SINE, próximo ao local do crime, onde roubaram cerca de 20 celulares das pessoas que estavam na fila de espera.
"Eles também já haviam roubado outras vítimas e após seguiram em direção a estação ferroviária onde iriam praticar novo roubo. Com isso, Gabriel foi atingido por disparos de arma de fogo e veio a óbito na calçada de um escritório de advocacia e contabilidade", explicou o supervisor.
O comparsa, no entanto, ainda correu alguns metros com um revólver e foi capturado e preso por uma guarnição na mesma rua. Giderlan, a arma e uma moto usada no crime, uma cinquentinha azul, foram levados para o Complexo de Delegacias Especializadas (Code).

A cena do crime foi isolada, peritos do Instituto de Criminalística (IC) foram ao local. O trânsito ficou um pouco congestionado nesta rua, mas estava fluindo. O corpo será recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) ao exame de necropsia.

GAZETAWEB